Apesar de Portugal ter levado a fama, as rabanadas foram registradas na Espanha no séc. XV, e eram chamadas de fatias de parida porque eram servidas para que as raparigas se recuperassem dos partos; ou eram também chamadas de fatias douradas. O nome vem da palavra espanhola “rebanada” que significa fatia.
Raul Lody explica no livro “Dicionário do doceiro brasileiro” que a rabanada nasceu dentro de um contexto de reaproveitamento do pão... “Então, é costume não se jogar o pão fora, e se algum pedaço é desperdiçado deverá ser beijado, verdadeira reverência ao sagrado”, para os católicos representa o corpo de cristo. Por isso consome-se tanto no natal.
As rabanadas ganharam o mundo, por aqui fritamos por imersão, no Reino Unido e França são feitas na chapa, sua receita básica é pão dormido, leite e ovo. Vou passar uma versão maravilhosa criada pelo amigo Dr. Rui de Menezes:
6 Pães franceses amanhecidos
1 cálice de vinho do porto ou vinho madeira
Essência de baunilha a gosto
1 lata de leite condensado
1 lata de leite (medir com a lata de leite condensado)
3 ovos ligeiramente batidos
Óleo para fritarAçúcar com canela para polvilhar
Preparo:
Corte os pães em fatias de aproximadamente 2 cm, reserve. Misture o leite condensado, a essência de baunilha, o leite e coloque o vinho; Eu gosto com mais vinho, portanto, coloco aos poucos e vou provando até sentir levemente seu sabor.
Passe os pães na mistura de leites e vinho escorra um pouco e passe no ovo, frite em seguida, coloque num papel absorvente e na mistura de açúcar e canela.
Sirva como quiser, no café da manhã é excelente.
Também fica bom com fatias de pão de forma, retire da embalagem um dia antes do preparo. |
Hum!Gosto muito de rabanada e sempre achei difícil em fazer, agora quem sabe neste natal tem rabanada.
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